Nosso tema de hoje é sobre saúde mental e produtividade no trabalho. Este assunto te interessa? Então, vem comigo!
Como sabemos, o mundo contemporâneo vive em um ritmo acelerado, onde as demandas do trabalho se sobrepõem aos momentos de descanso. E nesse cenário, a busca incessante por produtividade, muitas vezes, deixa em segundo plano o equilíbrio e o autocuidado.
Neste artigo, veja sobre algumas estratégias para evitar a sobrecarga emocional no ambiente de trabalho, a respeito do gerenciamento de tarefas, bem como sobre políticas que promovem um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal. Vamos aprender mais!
O que significa saúde mental no ambiente de trabalho?
A saúde mental no ambiente de trabalho refere-se ao estado psicológico e emocional dos funcionários em seu local de emprego.
O que envolve a capacidade dessas pessoas lidarem com as pressões, desafios e estresses que surgem no trabalho, mantendo um equilíbrio emocional e psicológico saudável.
Pois bem, vale ressaltar que esta definição não se limita à ausência de doenças mentais, mas também abrange o bem-estar psicológico geral, a resiliência e a qualidade de vida no trabalho.
A seguir, veja uma definição mais abrangente sobre esse fator.
Definição de saúde mental no trabalho
A saúde mental no trabalho pode ser definida como o estado de bem-estar psicológico e emocional dos indivíduos no contexto laboral.
Para a OMS, saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo pode usar de suas habilidades e recuperar-se da rotina cansativa e ser produtivo. Então, vai além da inexistência de doenças mentais.
Isso inclui a capacidade de lidar eficazmente com o estresse, as pressões e as demandas do trabalho, bem como manter um equilíbrio positivo entre as exigências da vida profissional e a qualidade de vida pessoal.
Assim, a saúde mental no contexto de trabalho envolve a promoção de um ambiente de trabalho que apoie o bem-estar emocional, a resiliência e a satisfação dos funcionários.
Em seguida, veja sobre a relevância de se discutir sobre esse aspecto.
Importância da saúde mental no trabalho
A saúde mental no trabalho é de extrema importância, uma vez que impacta não apenas o indivíduo, mas também a produtividade do colaborador e o local de trabalho como um todo.
Veja alguns dos motivos pelos quais a saúde mental no contexto laboral é fundamental:
Produtividade e desempenho: funcionários com boa saúde mental tendem a ser mais produtivos e eficientes. Eles conseguem lidar melhor com desafios, têm maior motivação e concentração, e são mais criativos em suas tarefas.
Ambiente de trabalho positivo: um ambiente que valoriza a saúde mental cria uma cultura de apoio, onde os funcionários se sentem mais à vontade para buscar ajuda e compartilhar suas preocupações. Isso contribui para um ambiente de trabalho mais harmonioso e colaborativo.
Redução do absenteísmo e rotatividade: muitas vezes, os problemas de saúde mental no trabalho levam ao absenteísmo e à rotatividade de funcionários. E investir na saúde mental dos funcionários pode economizar custos associados à contratação e treinamento de novos colaboradores.
Estatísticas sobre saúde mental no trabalho
Alguns dados revelam a importância de tratar esse tema sobre saúde mental no trabalho. Dados da Vittude revelam que cerca de 37% das pessoas se encontram em estado de estresse elevado; e 59% em estado de depressão e ansiedade.
Por outro lado, dados da OMS mostram que o Brasil é o país com maior número de pessoas ansiosas, cerca de 9,3% do total. E há ainda um alerta sobre a necessidade de haver mais cuidado da saúde mental das pessoas.
Por isso, é essencial discutir sobre este assunto e pensar em alternativas de prevenção e combate a esses males.
E olha que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os problemas de saúde mental custam à economia global mais de um trilhão de dólares por ano, em termos de produtividade perdida.
E algumas pesquisas revelam que fatores estressantes no ambiente de trabalho, como cargas de trabalho excessivas, falta de reconhecimento e apoio inadequado, contribuem para os problemas de saúde mental.
Finalmente, alguns fatores no contexto de trabalho fazem muitos trabalhadores tirarem licenças médicas relacionadas à saúde mental. E isso tudo pode impactar negativamente na produtividade e no bem-estar dos funcionários.
Qual a relação entre saúde mental, bem-estar e produtividade?
A relação entre saúde mental, bem-estar e produtividade é fundamental para o sucesso tanto dos indivíduos quanto das organizações.
A saúde mental se refere ao estado psicológico e emocional das pessoas, enquanto o bem-estar abrange a sensação geral de satisfação com a vida, incluindo aspectos físicos, emocionais e sociais.
Ambos fatores são interconectados e influenciam diretamente na produtividade geral no local de trabalho.
Impacto do bem-estar na saúde mental
O bem-estar é um indicador essencial da saúde mental. Quando as pessoas se sentem bem consigo mesmas, elas têm maior probabilidade de manter uma boa saúde mental.
Isso ocorre porque esse estado de equilíbrio contribui para a redução do estresse, melhora a resiliência emocional e ajuda a desenvolver uma mentalidade positiva.
Como a saúde mental influencia a produtividade?
A saúde mental desempenha um papel crítico na produtividade no trabalho. Ou seja, funcionários com boa saúde mental têm maior motivação, concentração e capacidade de lidar com pressões.
Eles estão mais dispostos a assumir desafios e a serem criativos em suas funções. Além disso, uma boa vitalidade mental contribui para relações interpessoais mais positivas no ambiente de trabalho, reduzindo conflitos e melhorando a colaboração.
Por outro lado, quando a saúde mental dos funcionários é negligenciada, problemas como o estresse excessivo, a ansiedade e a depressão podem surgir.
E isso leva a uma diminuição da produtividade, aumento do absenteísmo e maior rotatividade de pessoal. Sem contar que funcionários sobrecarregados emocionalmente têm dificuldade em se concentrar nas tarefas, o que impacta negativamente na qualidade do trabalho e na eficiência da empresa.
Vínculo entre bem-estar e satisfação no trabalho
O bem-estar está intimamente ligado à satisfação no trabalho.
Por isso, vale dizer que os colaboradores que experimentam um alto grau de bem-estar tendem a sentir-se mais satisfeitos em seus empregos.
E eles estão mais propensos a permanecer nas organizações, contribuir de forma significativa para os objetivos e ter um maior senso de pertencimento.
Quais os fatores que interferem na saúde mental do trabalhador?
Antecipadamente, saiba que a saúde mental dos trabalhadores é uma preocupação crescente em um mundo onde as demandas e pressões no ambiente de trabalho estão em constante evolução.
E vários fatores podem impactar negativamente na vitalidade mental dos funcionários, afetando não apenas sua qualidade de vida no trabalho, mas também sua vida pessoal.
A seguir, destacamos alguns aspectos cruciais que influenciam a saúde mental do trabalhador:
1. Carga de trabalho e estresse
A carga de trabalho excessiva e o estresse relacionado a ela são um dos principais fatores que afetam a saúde mental dos trabalhadores.
Ou seja, quando os funcionários são sobrecarregados com tarefas, prazos apertados e responsabilidades excessivas, isso pode levar ao esgotamento, à ansiedade e à depressão.
Assim, o estresse crônico no trabalho pode minar a capacidade de lidar com pressões, prejudicar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal e ter efeitos duradouros na vitalidade mental.
2. Conflitos no ambiente de trabalho
Por outro lado, os conflitos interpessoais, seja com colegas, supervisores ou subordinados, podem ter um impacto significativo na saúde mental das pessoas.
E nos ambientes de trabalho onde a comunicação é inadequada e os conflitos não são resolvidos de maneira construtiva, isso tudo pode criar um clima tóxico que gera estresse, ansiedade e diminui a satisfação no trabalho.
3. Falta de reconhecimento
A falta de reconhecimento e a recompensa pelo trabalho prestado e pelo desempenho bem-sucedido pode também minar a motivação e a autoestima dos trabalhadores.
Logo, quando os funcionários sentem que seus esforços não são valorizados, isso pode levar à desmotivação, à insatisfação e ao aumento do risco de depressão. Então, o reconhecimento e a recompensa adequados são vitais para o bem-estar psicológico no trabalho.
4. Isolamento social no trabalho
Outro fato é que o isolamento social no trabalho pode ser igualmente prejudicial para a saúde mental dos funcionários.
Isso pode ocorrer quando os trabalhadores têm pouco ou nenhum contato social no local de trabalho, seja devido aos contextos de trabalho remotos, falta de colaboração ou à comunicação deficiente.
Então, esse tipo de isolamento pode levar à solidão, à ansiedade e à uma sensação de desconexão, afetando negativamente o bem-estar psicológico.
Qual o impacto do dia a dia do trabalho na saúde mental?
O local de trabalho exerce uma influência profunda na saúde mental dos trabalhadores, pois é onde a maior parte de nosso tempo é gasta.
E saiba que diversos fatores relacionados ao dia a dia do trabalho podem afetar negativamente o bem-estar emocional e psicológico dos funcionários.
Abaixo, destacamos alguns desses elementos críticos, veja:
Estresse no trabalho e burnout
O estresse é uma resposta natural às demandas do trabalho, mas quando se torna crônico e esmagador, pode levar ao burnout.
O burnout é um estado de esgotamento físico e mental causado pela exposição prolongada ao estresse no contexto do trabalho.
E seus sintomas incluem: exaustão, cinismo em relação ao trabalho e uma sensação de ineficácia. Assim, esse quadro de estresse constante no trabalho pode resultar em problemas de saúde, como ansiedade e depressão, afetando a qualidade de vida dos trabalhadores.
Pressão por metas e prazos
A pressão por metas e prazos rigorosos é comum em muitos ambientes de trabalho. Embora a competição saudável e desafios sejam parte do crescimento profissional, a pressão extrema para atingir metas pode ser muito prejudicial.
E esse quadro pode levar os trabalhadores a se sentirem sobrecarregados, ansiosos e pressionados a fazer sacrifícios pessoais em nome do sucesso profissional.
Então, essa pressão constante pode minar a autoestima e a saúde mental dos profissionais.
Trabalho excessivo e falta de equilíbrio
O trabalho excessivo incentivado pela cultura de “sempre estar disponível”, é também um dos principais contribuintes para a falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Assim, quando os funcionários não conseguem separar o trabalho da vida pessoal, eles experimentam altos níveis de estresse e exaustão.
E como visto, a falta de tempo para relaxar e cuidar de si mesmo pode levar aos problemas de saúde, como ansiedade, insônia e depressão.
Discriminação e assédio no trabalho
A discriminação e o assédio no trabalho são fatores também que têm um impacto devastador na saúde mental dos trabalhadores. O assédio pode ser baseado em características como gênero, raça, orientação sexual, religião ou deficiência.
E os funcionários que enfrentam essas condições, muitas vezes, vivenciam estresse crônico, ansiedade e depressão.
E como sabemos, o espaço de trabalho deve ser um local seguro e inclusivo, e a falta desse ambiente pode ter efeitos prejudiciais na saúde mental.
Como promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional no trabalho?
Nesse contexto, buscar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial para o bem-estar dos trabalhadores e a produtividade das empresas.
Pois como vimos, o estresse resultante da incapacidade de equilibrar com sucesso as demandas profissionais e pessoais pode levar aos problemas de saúde mental e física.
A seguir, abordaremos algumas estratégias para promover um ambiente de trabalho mais equilibrado:
Flexibilidade no trabalho e Home Office
A flexibilidade no trabalho e a possibilidade de trabalhar remotamente se tornaram recursos essenciais para promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Como sabemos, a flexibilidade permite que os funcionários ajustem seus horários para atender às suas necessidades pessoais, como cuidar da família, fazer atividades físicas ou lidar com compromissos médicos.
E as empresas podem implementar políticas que incentivem a flexibilidade, como a adoção de horários de trabalho mais flexíveis.
Logo, oferecer opções de trabalho remoto não apenas ajuda a equilibrar a vida pessoal e profissional, mas também pode aumentar a satisfação do funcionário e a retenção de talentos.
Políticas de licença e férias
As políticas de licença e férias adequadas são cruciais para permitir que os funcionários desfrutem de tempo de qualidade com suas famílias e para cuidar de si mesmos.
É fundamental que as empresas incentivem e respeitem o uso de licenças por motivos familiares, médicos ou de descanso.
Oferecer períodos de licença parental, permitir afastamentos flexíveis e garantir que os funcionários tenham acesso a um número suficiente de dias de férias são maneiras de apoiar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Portanto, essa condição não apenas beneficia a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, mas também contribui para a produtividade no longo prazo.
Apoio à família e trabalho remoto
O apoio à família também é uma parte essencial do equilíbrio entre vida pessoal e profissional. As empresas podem oferecer benefícios como creches no local, programas de assistência para dependentes e horários flexíveis que acomoda as necessidades das famílias.
Isso ajuda os funcionários a se sentirem apoiados em suas responsabilidades familiares e reduz o estresse relacionado a essas obrigações.
Além disso, o trabalho remoto pode ser uma solução eficaz para funcionários que são pais e precisam equilibrar o trabalho com a vida familiar.
Como cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho?
Como visto, o equilíbrio mental no ambiente de trabalho é uma preocupação cada vez mais relevante. Isso porque as demandas profissionais e pessoais podem impactar significativamente no bem-estar dos trabalhadores.
Cuidar desse lado é essencial para garantir que os funcionários se sintam apoiados, produtivos e satisfeitos.
Abaixo, veja algumas estratégias-chave para promover o bem-estar no contexto de trabalho:
1. Autoconhecimento e identificação de sintomas
Desde já, o autoconhecimento é o primeiro passo para cuidar da saúde mental no trabalho. Os funcionários precisam estar cientes de seus próprios sentimentos, emoções e reações diante do estresse e da pressão.
É importante que eles aprendam a identificar os sintomas de problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, estresse crônico ou esgotamento.
Sendo assim, as empresas podem fornecer treinamento e conscientização nesse sentido, para que os funcionários possam reconhecer os sinais precoces de problemas e buscar ajuda quando necessário.
Isso reduz o estigma em torno de questões de saúde mental e encoraja as pessoas a cuidarem de si mesmas.
2. Prática de mindfulness e meditação
A prática de mindfulness e da meditação é uma ferramenta eficaz para reduzir o estresse, aumentar a resiliência e melhorar a saúde mental no trabalho.
Por sua vez, o mindfulness envolve a atenção plena ao presente. Essa prática ajuda a controlar pensamentos negativos e a lidar com o estresse de forma mais saudável.
Assim, as empresas podem oferecer programas de treinamento em mindfulness, sessões de meditação ou aplicativos de meditação para incentivar os funcionários a incorporar essas práticas em suas rotinas diárias.
Já a meditação pode ajudar a melhorar a concentração, a reduzir o estresse e a promover a clareza mental, contribuindo para um ambiente laboral mais saudável.
3. Uso de recursos de apoio, como psicoterapia
O acesso aos recursos de apoio, como a psicoterapia, é fundamental para cuidar da saúde mental no trabalho. E os funcionários que enfrentam desafios emocionais ou de saúde mental devem ser incentivados a buscar ajuda profissional.
Então, isso pode incluir sessões de terapia, aconselhamento ou suporte de um psicólogo ou psiquiatra.
E as empresas podem fornecer essa assistência através de planos de saúde que cobrem tratamentos de saúde mental, serviços de aconselhamento no local ou parcerias com clínicas de saúde.
Por que a liderança deve se preocupar com a saúde mental no trabalho?
A liderança desempenha um papel fundamental nesse contexto de preocupação com a saúde laboral.
Ou seja, uma liderança que zela pela saúde mental dos colaboradores beneficia não apenas os funcionários, mas também a própria organização.
Por isso, destacamos algumas razões pelas quais a liderança deve priorizar a saúde mental no trabalho, veja abaixo:
Apoio da liderança e comunicação aberta
Com o apoio devido da liderança, os funcionários tendem a se sentir mais seguros, valorizados e apoiados quando seus líderes demonstram preocupação com seu bem-estar emocional.
E os líderes que comunicam abertamente sobre a importância da saúde mental ajudam a reduzir o estigma em torno de problemas psicológicos e incentivam os funcionários a buscar ajuda quando necessário.
Treinamento em inteligência emocional para líderes
Nesse sentido, vale ressaltar que o treinamento em inteligência emocional também é uma ferramenta poderosa para líderes que desejam apoiar a saúde mental de suas equipes.
A inteligência emocional envolve a habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros.
Então, os líderes podem aprender a lidar com situações emocionalmente carregadas de maneira construtiva e a criar um ambiente de trabalho onde os funcionários se sintam ouvidos e respeitados.
Capacitação dos líderes em identificar sinais de estresse
Os líderes quando treinados para reconhecer indicadores de estresse, ansiedade ou depressão podem tomar medidas proativas para apoiar os funcionários.
Isso pode incluir encaminhá-los para recursos de saúde mental, ajustar as cargas de trabalho ou oferecer flexibilidade no trabalho.
Enfim, uma liderança bem informada sobre a saúde mental também é mais capaz de criar um local de trabalho que reduz fatores de estresse, como sobrecarga de trabalho, pressão por metas ou falta de reconhecimento.
Como evitar a sobrecarga emocional no ambiente de trabalho?
Uma alta carga emocional no ambiente laboral é um desafio comum que pode prejudicar a saúde mental e o bem-estar dos funcionários. E para evitar essa situação, é necessário adotar algumas estratégias eficazes.
Abaixo, conheça algumas abordagens fundamentais para lidar com esse problema:
Gerenciamento de tarefas e priorização
Muitas vezes, os funcionários se sentem sobrecarregados porque estão tentando fazer tudo ao mesmo tempo. Para evitar isso, é essencial identificar as tarefas mais importantes e concentrar os esforços nelas.
Outras ações cabíveis são estas:
Estabelecimento de prioridades: uma técnica eficaz é a matriz de Eisenhower, que ajuda a classificar as tarefas em quatro categorias: importantes e urgentes, importantes mas não urgentes, urgentes mas não importantes e nem urgentes nem importantes. Fazer isso ajuda a estabelecer prioridades claras.
Delegação de tarefas: quando possível, os líderes devem ainda incentivar a delegação de tarefas e distribuir responsabilidades entre a equipe. Isso não apenas alivia a carga de trabalho, mas também permite que os funcionários desenvolvam novas habilidades.
Estratégias de resiliência e autocuidado
Algumas ações e/ou iniciativas de autocuidado ajudam muito. Veja nossas sugestões do que fazer:
Ações de resiliência: as quais ajudam os funcionários a lidar com o estresse e as pressões do trabalho.
Dentre essas iniciativas há o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento, como a capacidade de manter uma perspectiva positiva, de adaptar-se às mudanças e de buscar apoio quando necessário.
Apoio social: a busca de apoio social é fundamental para a resiliência. Então, os funcionários devem ser incentivados a compartilhar seus desafios com colegas, amigos e familiares.
Autocuidado: o autocuidado envolve a prática de atividades que promovem o bem-estar físico e mental. Isso inclui: exercícios, meditação, ter um sono adequado, uma alimentação saudável e a busca de atividades de lazer que proporcionem relaxamento.
Políticas de redução de horas extras
Algumas políticas voltadas para a diminuição de horas extras também ajudam bastante, veja as recomendações:
Limitação das horas extras: ter políticas de redução de horas extras bem definidas ajudam a evitar que os funcionários sejam sobrecarregados por excesso de trabalho.
Isto é, limite o número de horas extras permitidas e defina regras claras para o trabalho fora do horário pode prevenir a exaustão e o estresse.
Flexibilidade no horário de trabalho: por sua vez, oferecer flexibilidade no horário de trabalho, como a possibilidade de trabalhar remotamente ou adotar horários flexíveis é importante.
E isso permite que os funcionários gerenciem melhor suas obrigações pessoais e profissionais, e reduz a pressão.
Qual o papel dos líderes do RH nesse cenário?
Os líderes de Recursos Humanos (RH) desempenham um papel muito relevante na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho.
Como intermediários entre a alta administração e os funcionários, eles têm a responsabilidade de criar um espaço de trabalho saudável e de apoiar o bem-estar emocional dos colaboradores.
Sendo assim, destacamos algumas áreas em que os líderes de RH têm um papel fundamental, observe:
1. Sensibilização da equipe sobre saúde mental
Os líderes de RH devem sensibilizar a equipe em relação à importância da saúde mental no trabalho.
E tal abordagem envolve a educação dos funcionários sobre os desafios da saúde mental, a redução do estigma em torno de questões emocionais e a promoção de uma cultura de apoio.
Então, os líderes do setor de RH podem conduzir sessões de treinamento, seminários ou workshops que abordem tópicos relacionados ao bem-estar mental, ensinando os funcionários a reconhecer sinais de estresse e a importância do autocuidado.
2. Desenvolvimento de programas de saúde mental
Como visto, os líderes são responsáveis pelo desenvolvimento de programas de saúde mental no contexto laboral.
O que inclui a criação de políticas e práticas que promovam o bem-estar emocional dos funcionários. Essas atividades podem variar desde a oferta de assistência psicológica até a implementação de iniciativas de flexibilidade de horário de trabalho.
Para tanto, esses programas podem incluir ainda sessões de terapia, grupos de apoio, treinamento em habilidades de enfrentamento, atividades de bem-estar e estratégias para reduzir o estresse.
3. Monitoramento e avaliação de programas
Desde já, uma parte fundamental do papel dos líderes de RH é o monitoramento e avaliação contínua dos programas de saúde mental.
Logo, essa condição envolve a coleta de feedback dos funcionários, a análise de métricas de bem-estar, o acompanhamento da eficácia dos programas e a realização de pesquisas de clima organizacional.
Com base nas informações coletadas, os líderes do setor de RH podem fazer ajustes e melhorias nos programas, garantindo que eles atendam adequadamente às necessidades dos funcionários.
Quais são as boas práticas que incentivam a saúde mental no trabalho?
As empresas que adotam boas práticas ligadas ao bem estar não apenas criam ambientes de trabalho mais saudáveis, mas também são mais produtivas e atraentes para os talentos.
Em seguida, confira algumas ações essenciais para incentivar a saúde mental no trabalho, veja:
Programas de bem-estar e atividades recreativas
Ter programas de bem-estar e recreativos no ambiente de trabalho têm um papel importante na promoção da saúde mental dos funcionários.
Dentre algumas iniciativas, podemos citar:
Atividade física: ter academias no local de trabalho, aulas de ginástica ou caminhadas em grupo incentivam a prática de exercícios, e promove a saúde física e mental.
Grupos de apoio: esses grupos podem abordar questões específicas, como ansiedade, depressão ou transtorno de estresse, proporcionando um espaço seguro para compartilhar experiências e buscar apoio.
Eventos de conscientização: palestras, seminários e workshops sobre saúde mental ajudam a conscientizar os funcionários sobre a importância do tema e fornece informações valiosas.
Lazer e socialização: eventos sociais, como happy hours, festas temáticas e jogos em equipe promovem o relacionamento entre colegas e ajudam a criar um ambiente de trabalho mais positivo.
Treinamento em gerenciamento de estresse
O treinamento voltado para o combate ao estresse é uma prática eficaz para equipar os funcionários e ajuda a lidarem com esse aspecto no trabalho de maneira saudável.
Então, esse tipo de capacitação envolve o ensino de técnicas de relaxamento, resolução de problemas e habilidades de enfrentamento para lidar com os desafios emocionais.
E as empresas podem oferecer workshops e programas de treinamento em gestão de estresse para seus funcionários, a fim de capacitá-los para enfrentarem essa condição de maneira construtiva.
Incentivos à saúde mental, como licenças remuneradas
Incentivos à saúde mental, como as licenças pagas, são também uma maneira eficaz de apoiar funcionários que precisam de tempo para cuidar de sua saúde emocional.
Por sua vez, essas licenças permitem que os funcionários tirem tempo para cuidar de seu bem-estar mental sem enfrentar preocupações financeiras.
Além disso, oferecer benefícios de assistência médica que incluem cobertura para serviços de saúde mental e acesso aos profissionais qualificados, como psicólogos e psiquiatras são ações muito importantes.
Conclusão
Finalmente, a saúde mental no ambiente de trabalho é um componente essencial da saúde geral dos colaboradores e tem implicações profundas para as organizações.
E a promoção do bem-estar mental no local de trabalho é uma estratégia inteligente para o sucesso sustentável das empresas. Ou seja, ter conscientização e ações para melhorar a saúde dos colaboradores são importantes para criar ambientes de trabalho mais produtivos, saudáveis e éticos.
Em conclusão, as organizações que reconhecem a importância de promover o bem-estar dos funcionários estão mais bem posicionadas para criar o sucesso sustentável e uma melhor competitividade no ambiente de negócios.
