A área de Recursos Humanos precisa lidar com diversas ações dentro de uma organização. Para dar conta de todo esse trabalho de forma efetiva, o RH pode ser dividido em partes estratégicas, chamadas processos ou subsistemas de RH, que apesar de tratarem de funções diferentes, estão todas interligadas. Continue a leitura!

O que é um subsistema de RH?

A gestão de pessoas é um conjunto de práticas cujo objetivo é desenvolver o capital humano nas empresas, buscando melhorar a motivação, comunicação, retenção e captação dos colaboradores, para assim elevar o nível de desempenho da equipe.

Afinal, toda empresa precisa de um grupo de colaboradores capacitados para ter um bom funcionamento e destaque. Por isso, é necessário ter uma equipe de gestão de pessoas eficiente, ajudando a organização a alcançar suas metas, gerar uma menor taxa de turnover e melhorar o clima organizacional.

Para auxiliar os profissionais da área na realização dessas tarefas, Chiavenato, especialista em administração de empresas, desenvolveu uma forma de organizar as funções existentes em processos ou subsistemas de RH. Dessa forma, é possível ter maior controle sobre elas.

Tratam-se de 6 categorias que agrupam as funções mais importantes do departamento em áreas específicas de acordo com os objetivos de cada uma, e que ao mesmo tempo as mantêm conectadas, como:

  • Provisão de recursos humanos;
  • Recrutamento e seleção;
  • Aplicação de pessoas;
  • Manutenção de pessoas;
  • Desenvolvimento de pessoas;
  • Monitoramento de pessoas.

Qual a importância da organização por subsistemas para a empresa?

A organização por subsistemas de RH pode trazer diversos benefícios para o seu negócio. Além disso, sua aplicação é importante para alcançar os objetivos da empresa de forma mais rápida e organizada, garantindo resultados mais assertivos e um clima organizacional melhor.

Veja os maiores benefícios: 

  • Maior motivação e engajamento;
  • Diminuição do índice de turnover;
  • Gestão de pessoas mais organizada;
  • Maior assertividade no processo seletivo;
  • Melhor análise de desempenho dos funcionários;
  • Maior alinhamento entre a empresa e os colaboradores;
  • Mais rapidez na contratação e inserção de colaboradores.

Para aproveitar todos esses benefícios, é necessário conhecer as características de cada um dos subsistemas e como usar a tecnologia a seu favor para gerenciá-los da melhor maneira.

Quais são os 6 subsistemas de RH?

A gestão de pessoas vai desde o processo de encontrar um profissional qualificado para um cargo até o seu desligamento da empresa. Nesse meio, existem diversas atividades e responsabilidades, por isso, é extremamente importante pensar em tudo de forma estratégica, evitando centralizar todas as funções, o que pode acabar sobrecarregando o setor.

É possível executar todas essas ações de forma mais organizada e efetiva através de 6 pilares complementares:

1. Provisão de recursos humanos 

A provisão de recursos humanos é o subsistema que representa a busca por profissionais qualificados para ocupar os cargos na empresa.

Para isso, é necessário que o setor de RH entenda as necessidades de cada área da empresa e qual é o perfil ideal, tornando a contratação mais assertiva.

Nesta etapa, é importante entender a realidade do setor, analisando e segmentando o perfil do colaborador ideal para preparar o caminho do processo seletivo.

Podem ser elaboradas algumas perguntas de forma estratégica para mapear a situação atual da empresa e as necessidades existentes, traçando um perfil ideal de colaborador que se encaixe nas exigências:

  • Qual será o custo dessa nova posição?
  • É necessário buscar talentos externamente?
  • Quais competências o novo profissional deve ter?
  • O que o setor que procura pelo profissional espera do RH?
  • Existe algum colaborador internamente que atenda a esse perfil?
  • Qual o formato ideal para primeira entrevista: vídeo, dinâmica em grupo?

Essa etapa deve ser bem estruturada para que tenha sucesso e qualidade nos outros subsistemas.

2. Recrutamento e seleção

O segundo subsistema de RH complementa o primeiro. Após analisar e saber qual a necessidade da empresa e o perfil que melhor se encaixa nessa lacuna, é hora de recrutar.

O objetivo aqui é entender o que tem sido feito no mercado referente a recrutamento, seu posicionamento e as tendências. Com esse entendimento, a empresa torna o recrutamento mais efetivo, criando mais chances de encontrar profissionais capacitados para as suas vagas.

Para isso, é necessário desenvolver estratégias para divulgação das oportunidades de emprego, direcionando para os candidatos com o perfil exigido.

Após o recrutamento efetivo, a empresa pode avaliar as competências de seus colaboradores na etapa de seleção, analisando os que possuem o perfil mais adequado para as vagas disponíveis.

É feita uma série de entrevistas, provas, testes de personalidades e tudo que pode ajudar no processo de seleção.

3. Aplicação de pessoas

A aplicação é o terceiro tipo de subsistema. Trata-se da fase em que o novo colaborador é inserido na empresa.

Nessa etapa, devem ser passadas de forma clara todas as informações sobre o seu papel na empresa, como suas funções, posição de trabalho, salário, benefícios, etc.

Além disso, essa é a fase de ambientação, onde é feito o reconhecimento da equipe e a integração à cultura organizacional.

Por isso, é extremamente importante motivar o colaborador, mostrando as vantagens de fazer parte da equipe e fazendo com que sua adaptação seja mais rápida para entrar engajado na empresa.

Outra atividade do subsistema de aplicação é avaliar a adaptação do colaborador aos processos e ao funcionamento da instituição, analisando também seu desempenho inicial e promovendo um diálogo aberto para feedbacks.

4. Manutenção de pessoas

O subsistema de manutenção de pessoas é a etapa de retenção de talentos responsável por reduzir os percentuais de turnover da empresa.

Após todo o processo de recrutamento e de aplicação, esse é o momento de garantir a retenção desse colaborador na organização. Portanto, para mantê-lo, é necessário oferecer bons benefícios, confiabilidade e satisfação com o trabalho.

Para o profissional, a empresa deve continuar sendo atrativa e competitiva, evitando que haja desmotivação, que leva o colaborador a buscar outras oportunidades.

Para medir a satisfação dos colaboradores, é necessário que o RH desenvolva pesquisas de clima e invista na prática de team building, com o objetivo de unificar as equipes, promover um ambiente de troca de experiências e aumentar a confiabilidade entre os colaboradores através de diversas atividades interativas.

Além disso, é importante investir em estratégias que valorizem o engajamento, visando à manutenção de seus talentos:

  • Oferecer bonificação;
  • Propor reajuste salarial;
  • Elaborar planos de carreira;
  • Oferecer benefícios atraentes;
  • Conceder bolsas de estudos ou capacitações técnicas.

5. Desenvolvimento de pessoas

Para manter os profissionais ambiciosos, satisfeitos e aumentar sua produtividade, é necessário investir em capacitação e desenvolvimento. Dessa forma, tanto a empresa quanto os colaboradores saem ganhando.

Uma equipe capacitada eleva o potencial de desenvolvimento da empresa, a tornando mais competitiva no mercado de trabalho.

Por isso, nesta etapa, o trabalho do RH é analisar as capacitações identificando quais são necessárias para o crescimento do profissional, quais são as lacunas existentes e como solucioná-las.

Além das hard skills, que são competências técnicas, as soft skills, competências comportamentais, também devem ser aprimoradas, como em treinamentos de liderança.

6. Monitoramento de pessoas

Esta etapa é essencial para que a empresa identifique os perfis de seus colaboradores. Isso é feito por meio da organização, do controle e monitoramento das informações dos profissionais através do banco de dados.

Esse subsistema possibilita a otimização do trabalho, facilita o acesso às informações dos colaboradores e gera um trabalho mais integrado em toda a empresa. Desta forma, é possível controlar os resultados de cada colaborador.

Para aplicar essa métrica com eficiência, é necessário investir em recursos e ferramentas, como o People Analytics, além de sistemas de monitoramento de performances e avaliações de desempenho. Por fim, aplicar estratégias de RH digital que auxiliem a mensuração dos resultados também faz parte deste subsistema.

Como a tecnologia auxilia na gestão dos subsistemas de RH?

O mundo e a evolução humana são marcados por avanços tecnológicos, que influenciam e impactam diversas áreas, inclusive o meio corporativo. Isso proporcionou diversas descobertas com o tempo, como Big Data, computação em nuvem, impressão em 3D, inteligência artificial e treinamento à distância.

O primeiro benefício do uso da tecnologia no RH é a automação dos processos. O que antes exigia muita burocracia, pode ser feito de forma otimizada, permitindo que os profissionais consigam desempenhar outras tarefas.

Programas como o People Analytics ajudam na gestão de RH, captando dados dos colaboradores que ajudam a empresa na tomada de decisões.

Além disso, a comunicação sofreu grandes mudanças, que foram extremamente necessárias para as empresas nos últimos anos. Afinal, é importante que os colaboradores e gestores estejam alinhados, mantendo uma comunicação eficaz diariamente e desempenhando suas tarefas de forma mais efetiva.

No RH, ter uma boa comunicação é ainda mais fundamental, uma vez que todos os subsistemas devem trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos da empresa. Através dos avanços tecnológicos, essa comunicação se tornou mais fácil por meio de videoconferências, chats internos e outros aplicativos.

Com o software JobConvo, por exemplo, os processos de Recrutamento e Seleção são automatizados, reduzindo o tempo que era gasto com cada processo de forma inteligente e eficaz.

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