As inovações e mudanças que aconteceram em todo o mundo nos últimos dois anos de pandemia criaram um novo cenário no universo corporativo. Essa nova realidade exige que as competências mais buscadas pelo mercado sejam atualizadas de acordo com as necessidades atuais da sociedade e das empresas.

Essas competências são essenciais para que os novos talentos conquistem um lugar de destaque no mercado atual, que tem passado por essas constantes transformações. Continue a leitura para descobrir quais são!

O que são competências profissionais?

Competência é a capacidade de se fazer algo, ou seja, um conjunto de habilidades ou uma aptidão.

Porém, a competência profissional vai um pouco mais além, podendo ser relacionada à tomada de decisão e responsabilidade perante situações de confronto, uma sapiência prática baseada em conhecimentos adquiridos e a capacidade de compartilhamento.

A partir desses conceitos, é possível entender que a competência profissional é plural mediante a individualidade de cada colaborador. Ou seja, a organização pode ter profissionais equivalentes em competência, porém, com perfis distintos. Essa diversidade tem um potencial valioso para as empresas se bem utilizada.

Afinal, uma equipe de alto rendimento, com diversidade de competências e talentos, é o cenário perfeito para gerar serviços de qualidade, lucro, criatividade, inovação e assertividade da marca, levando-a para um lugar de destaque no mercado.

Os 12 tipos de competências mais buscadas pelo mercado 

No processo de recrutamento, os avaliadores dividem as competências em 3 parâmetros:

  • Comportamentais, como criatividade, flexibilidade e compromisso;
  • Organizacionais, como trabalho em equipe, visão estratégica e sistemática;
  • Técnicas, como conhecimentos em tecnologia e idiomas.

Esses parâmetros são essenciais no processo de recrutamento, possibilitando que o RH avalie os candidatos de forma assertiva. A partir disso, é possível segmentar as competências mais buscadas e exigidas pelo mercado.

São elas:

1. Relacionamento e comunicação interpessoal

Uma comunicação transparente gera um bom ambiente de trabalho, trazendo melhor compreensão e execução de tarefas. É necessário saber a forma certa de se expressar, expondo da melhor forma os argumentos e novas ideias, de forma clara e objetiva. Esse, sem dúvidas, é um dos pontos mais requisitados pelas organizações.

Não ter boa comunicação e relacionamento com colegas de trabalho e gestores pode ser um fator que irá gerar diversos transtornos ao ambiente organizacional, afetando os resultados.

Portanto, é crucial que os candidatos possuam uma comunicação eficaz, clara e objetiva.

2. Resiliência

Dentro do ambiente de trabalho, é normal o surgimento de pressões e desafios. É necessário ter a capacidade de lidar com essas situações, não se deixando abalar com as cobranças e incitações, além de manter a produtividade no trabalho e se adaptar às mudanças necessárias.

Ser alguém resiliente é um grande diferencial para os candidatos, pois as organizações buscam por pessoas dispostas a superar desafios, foco e persistência para continuar alinhado às expectativas.

Para atingir as metas e objetivos da organização, é extremamente importante enfrentar as situações que exigem resiliência. Porém, essa competência só será conquistada por meio de experiências no ambiente profissional.

3. Trabalho em equipe

Mesmo em trabalhos híbridos ou a distância, o trabalho em equipe tem um papel muito importante. A colaboração entre as equipes é essencial para o sucesso das estratégias da empresa.

Sendo assim, é necessário que o colaborador desenvolva uma mentalidade de coach, aprendendo a ouvir, ser empático, corajoso e contribuir para a resolução de problemas. Assim, ele pode alcançar um lugar de destaque na empresa e alavancar sua carreira.

4. Inteligência emocional

Saber manter o equilíbrio e inteligência diante dos problemas tem se tornado uma das exigências do mercado de trabalho. Afinal, no ambiente profissional existe uma pressão diária que pode levar os colaboradores a desenvolverem problemas psicológicos como a ansiedade e depressão.

Por isso, os recrutadores têm buscado por profissionais que saibam lidar com o ambiente tenso e com as possíveis crises, mantendo o equilíbrio de emoções, encontrando soluções e saídas com inteligência, além de manter o alto nível de rendimento, produtividade e desempenho.

Para evitar grandes conflitos e crises no ambiente de trabalho, é importante que o ambiente seja empático, onde líderes e gestores se colocam no lugar do outro e entendem suas dores e dificuldades.

A empatia é fundamental para a gestão de equipes e para construir um relacionamento mais assertivo com os clientes, facilitando assim, negociações e a resolução de problemas.

5. Trabalhar em ambientes virtuais

Entre as competências mais buscadas para o próximo ano, está a capacidade de trabalhar em ambiente virtual. Com a pandemia da Covid-19, as formas de trabalho híbridas e remotas ganharam força.

Os candidatos e colaboradores que demonstraram interesse e disponibilidade para trabalhar de forma remota saem na frente dos demais.

É primordial que os colaboradores consigam organizar sua rotina de trabalho à distância, incluindo as atividades e interações virtuais. Mesmo em um futuro cenário pós-pandêmico, o home office estabeleceu seu lugar de relevância e permanecerá ganhando força no universo corporativo.

6. Inovação

O universo corporativo está em constante mudança. Para se manter em destaque, é necessário ter criatividade e trazer inovação ao setor. Isso irá contribuir com a adaptação ao mundo digital e auxiliar a organização a se reinventar, sempre desenvolvendo soluções.

Os líderes e gestores devem ajudar os colaboradores nesse processo, gerando maior interação e ações criativas. Além disso, a capacidade de inovação é um fator competitivo de mercado, sendo uma competência que possibilita que os colaboradores encontrem soluções rapidamente.

7. Pensamento crítico

Essa competência possui grande relevância para as organizações que buscam  profissionais capazes de analisar diferentes situações e propor soluções. Para os próximos anos, ter pensamento crítico será primordial, já visando um cenário pós-pandêmico, onde será inevitável o surgimento de mudanças e novos desafios.

8. Resolução de problemas

Essa também é uma das competências mais buscadas pelo mercado e tem seu lugar estabelecido nos processos de recrutamento. O mercado exige dos profissionais capacidade de se aprofundar nos desafios, encontrando soluções para os problemas estruturais.

Para alcançar esse objetivo, é necessário que o profissional tenha conhecimento aprofundado no cenário empresarial, mostrando suas habilidades e estratégias.

Independente do cargo ocupado na empresa, os problemas irão aparecer. Por isso, a forma como o profissional responde às dificuldades tem relevância aos recrutadores em uma análise comportamental.

9. Intraempreendedorismo

As empresas estão buscando profissionais que engajem com os projetos e metas do negócio, participando com responsabilidade e interesse como empreendedor.

Como o nome sugere, essa prática de empreendedorismo acontece de forma interna, onde os colaboradores executam suas ações com a mesma visão e objetivos dos gestores. Ou seja, procuram fazer o que é preciso para o crescimento da organização.

Essa prática aumenta o senso de pertencimento. Os profissionais passam a olhar para o negócio com mais propriedade, proporcionando melhores resultados para a empresa com interação, criatividade, cooperação, inovação e produtividade em suas tarefas.

Por fim, o intraempreendedorismo também promove no profissional maior senso de liderança e trabalho em equipe, além de desenvolver sua área de atuação.

10. Agilidade em tomadas de decisão

É crucial que o profissional esteja apto para tomar as mais diversas decisões, sabendo apontar o caminho de cada processo, de forma rápida e assertiva. Isso inclui a possibilidade de assumir alguns riscos, já que no setor de investimentos é necessário ter o timing perfeito para fechar negócios de sucesso.

11. Aprendizado constante

As empresas tendem a valorizar cada vez mais profissionais que buscam estar sempre aprendendo algo novo e desenvolvendo suas habilidades. Por isso,  colaboradores engajados, pró-ativos e interessados em aprender, ganharão maior destaque nos próximos anos, se tornando uma peça fundamental para o mercado de trabalho.

As organizações devem dar condições para que seus colaboradores desenvolvam suas capacidades, alimentando seu interesse. Empresas que apostam no aprendizado constante estão investindo em competências técnicas, o que torna a marca mais competitiva no mercado.

Porém, ter conhecimento apenas sobre sua área já não é mais suficiente. Cada vez mais os recrutadores procuram por profissionais completos e que possam atender a diferentes demandas. Isso exige dos profissionais o desejo de crescer e alavancar os negócios.

Portanto, é importante que o colaborador busque aperfeiçoamento através de cursos, treinamentos, workshops e diversas outras atividades que contribuem com sua evolução profissional, agregando ainda mais valor à organização. 

12. Flexibilidade

Dentro de um cenário de constante transformação e incertezas, uma das competências mais essenciais para o próximo ano é a flexibilidade. O mercado busca por profissionais capazes de lidar com mudanças repentinas e crises.

Por isso, colaboradores que sabem gerenciar bem o tempo e administrar suas demandas irão se destacar dentro da organização, pois sabem segmentar suas tarefas e organizar sua rotina de forma otimizada e produtiva.

Quais características um profissional não deve ter?

Em contraponto ao que foi abordado aqui, existem características que são evitadas pelas empresas nos processos seletivos. São elas:

  • Arrogância: não estar aberto a ouvir e receber feedbacks, além de agir com prepotência, não sabendo trabalhar em equipe;
  • Conformismo: não buscar evoluir, trabalhar sem sair de sua zona de conforto, retardando o desenvolvimento da empresa;
  • Timidez: ter medo de expor opiniões, dificuldade de tomar iniciativa e decisões;
  • Impulsividade: não pensar nas escolhas e ações, o que pode resultar em conflitos internos e resultados negativos nos negócios.

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